Híbridos humanos-animais inexplicáveis no Obelisco de Salmaneser III
O enigmático Obelisco Negro de Salmaneser III, uma relíquia notável da antiga Assíria datada de cerca de 4.500 anos atrás no atual Iraque, continua a fascinar os estudiosos. Descoberto em 1846 na região de Nimrud, destaca-se por ser um dos dois únicos obeliscos assírios ainda intactos. Com 198 cm de altura, ele é esculpido em calcário preto.
Este artefato não é apenas um objeto de estudo arqueológico, mas também um registro de práticas culturais, incluindo a imagem que se acredita ser a mais antiga de um judeu. No entanto, o que captura particularmente a atenção são as representações de criaturas híbridas, meio humanas, meio animais, que aparecem entre figuras comuns e animais realistas, como elefantes, camelos, leões e cavalos.
Animais comuns no obelisco de Salmanasar
Criado para celebrar o 31º aniversário de reinado de Salmaneser III, o obelisco mostra povos conquistados trazendo oferendas ao governante assírio. Notavelmente, entre estas oferendas estão criaturas bizarras que combinam características animais com cabeças e mãos humanas. Algumas teorias sugerem que estas figuras poderiam ser macacos, como babuínos ou mandris, trazidos da África como presentes exóticos. No entanto, as características físicas, como cabeças arredondadas e narizes proeminentes, não correspondem às de primatas conhecidos atualmente.
Possíveis híbridos
Essas representações também remetem às esfinges egípcias, com semelhanças notáveis no estilo e na forma corporal.
Esses híbridos, retratados sem roupas e com características que sugerem habilidade para caminhar eretos, alimentam o debate sobre sua origem. Embora alguns acreditem que sejam frutos da imaginação criativa, tais como as criaturas mitológicas encontradas em algumas culturas, não se pode descartar completamente que tais representações possam ter sido inspiradas por seres reais observados pelos antigos.