Pesquisadores descobriram titânicas estruturas maciças á milhas abaixo da superfície do nosso planeta
As estruturas são cerca de 100 vezes mais altas do que o Monte Everest, e sua origem e composição exata são desconhecidas.
No subterrâneo do nosso planeta; estudiosos encontraram uma série de coisas que se acreditava ser impossível a um século atrás. Acontece que existem algumas cavidades que levam para dentro do nosso planeta, essas intituladas "entradas" são observadas em todo o globo.
Recentemente, os pesquisadores também confirmaram a existência de uma fonte de oxigênio desconhecida sob manto da Terra, e um oceano enorme localizado a cerca de 700 km abaixo da superfície.
Agora estruturas subterrâneas, reveladas por terremotos poderosos, fornecem novas pistas sobre por que nosso planeta é uma estranheza química.
Neste momento, você pode estar no topo de uma montanha sem saber.
Embora possa parecer uma fantasia do romance 'Viagem ao Centro da Terra', de Júlio Verne, as montanhas subterrâneas são comprovadamente reais, embora sejam um pouco diferentes das paisagens imaginadas por qualquer romancista. Esta estranha cordilheira faz parte da estrutura estratificada do planeta, que ondula ao longo de um limite geológico de cerca de 660 quilômetros de profundidade. Ele contém picos gigantescos, alguns bem mais altos que o poderoso Everest, alguns chegando a ser até 100 vezes mais altas.
Agora, os cientistas conseguiram estudar essas montanhas subterrâneas usando ondas sísmicas de vários grandes terremotos. Sua análise, publicada recentemente na Science, sugere que os picos não são apenas altos, mas também muito robustos, uma descoberta que pode fornecer evidências de como é a paisagem do centro da Terra.
"Como pudemos observar tanto até agora, as pessoas pensam que fizemos a maior parte das descobertas de primeira ordem e que todo o resto está apenas adicionando novos detalhes a essas descobertas fundamentais", diz Christine Houser, sismóloga global da Earth - Instituto de Ciências da Vida do Instituto de Tecnologia de Tóquio.
Mas, como mostra este estudo, "ainda somos capazes de fazer descobertas fundamentais do interior do nosso próprio planeta".
O manto da Terra compõe cerca de 84 por cento da maior parte do nosso planeta e serve como uma USINA de reciclagem geológica. Sua convecção lenta impulsiona a marcha constante das placas tectônicas, enviando lajes para suas profundezas. Por sua vez, o magma ascendente irrompe na superfície trazendo consigo um novo suprimento de minerais.
Fonte: Ancient Code \ National Geographic